quinta-feira, 19 de julho de 2012

CAOS [6]

Vem voando
vem no vento
faz de mim
seu gato, seu negro, sua raiz, seus galhos.


dimensiona-me do tamanho do mundo.
Chore
me engrandeça

Eu sou teu veneno sexual, seu antídoto cristão, a anestesia artística de sua doença pagã.


Meu canto mudo foi escrito por entre as cobertas.
Você vem.
Volta.

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