segunda-feira, 5 de março de 2012

poemadavida

Oh céus,
Deus Dionísio Alguém Paraíso
Não alivie essa carga. Apenas aumente as forças.
Talvez seja esta a sina, a poética que surge do que se sente
Não com o cérebro, mas com a pele
Com a boca, a língua
o tato, o olfato
sente-se nos pelos, e arrepia.


A poética que surge da dor
Artistas, talvez vocês tenham mesmo que sofrer.
Para encontrar aquilo que nossos olhos não veem
E compor.


Cadê a vida nauseante que estava aqui? Está oculta, esperando para ser experimentada pelos sentidos.


Acredito que o propósito da vida não está no resultado final de uma explicação, portanto não será a ciência que abrirá finalmente nossos olhos. Se a vida escapa dos limites de qualquer explicação, é porque ela precisa ser SENTIDA, então, acredito que a arte, de alguma forma, compreenda melhor o segredo de todo nosso universo.


Mais palcos, mais galerias, mais telões, mais sinfonias.
Mais rimas, mais coreografias, mais monumentos, mais alegria.
Enfim,
mais vida!