Espalhar-me-ei no teu perdido vento
Que de sorriso tímido
soa minguante
Deus, como me pesa o avarento
Por almejar deixa-lo vagando distante
Fia a lã do meu velho
sentimento
Como se fosse altar do meu eu variante
Espio tua nudez comendo teu testamento
Pois sou louco por ti, e anseio ser teu amante.
Depois de espalhado, espero que seja claridade
Fim daquilo tudo que permanece ruim
Ora, se um dia alcançar aquilo
que ampara a humanidade
Que não seja morto em vão ou
por mim
E viva a vida! voluptuosa na fraternidade
E nasçam vocês num
deleite divino e fim.
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