Um,
dois,
três,
quatro...
quatro batidas de um coração preso numa caixinha de preciosidades.
Tenho várias dessas relíquias.
Beleza.
Tenho a sensação de queda de novo.
E no meio, correm rios de vômito e gozo e orações e pecados e pênis e vagina e ânus e deformidades e simpatia e empatia e silêncios e secreções e vida e morte e morte e gelo e fogo e ar e gás e grito e alegria
Alegro-me de viver um pouco dentro de mim mesmo, porque fora não há nada.
Minha história existe em mim. Fora não há nada.
A existência não me transpassa. Ela acontece ao meu redor. Enquanto eu vivo pra dentro.
A minha diversão é só morrer quando eu quiser.
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