Por Falar em Eternidade
A poesia permanece para sempre. É o mistério transcendental da palavra.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Alguém [20]
Alguém que vem no acorde menor do piano.
Alguém que vem no perfume invisível da madrugada.
Alguém que rasga a seda e compila teus sonhos em breves fantasias que se perdem na realidade dos fatos.
Alguém que já se foi, só vive na memória.
Alguém [19]
Alguém que você uma vez cuidou.
Alguém que você uma vez beijou e se apaixonou.
Alguém que você não quis prender, simplesmente disse “vá” pra provar o que sentia.
Alguém que talvez tenha sido de verdade.
Alguém [18]
Alguém cuja sensação dura mais que uma fermata.
Alguém que é semicolcheia na semana e vem vestido de clave de sol.
Alguém que desencadeia notas doloridas e afastadas umas das outras, que executa intervalos exaustivos e você não sabe o porquê de não reviver o refrão mais uma vez.
Alguém que é pausa. É semibreve.
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